Quanto tempo vive um peixe? Dependendo do aquarista, alguns chegam a 40 anos

Quanto tempo vive um peixe? Dependendo do aquarista, alguns chegam a 40 anos
Quanto tempo vive um peixe? Dependendo do aquarista, alguns chegam a 40 anos (Foto: Craig Lovelidge/Unsplash)

Está se perguntando quanto tempo um peixe vive? De acordo com especialistas, o tempo de vida de um animal é afetado por uma série de fatores genéticos, incluindo tamanho físico, eficiência cardíaca, metabolismo, idade de maturidade reprodutiva e duração da viabilidade reprodutiva.

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Além disso, fatores ambientais, incluindo doenças, predação, seca e fome, também estão em jogo na determinação da expectativa de vida de um animal.

Quando colocamos a questão de quanto tempo um peixe viverá, precisamos considerar quão bem o peixe está geneticamente apto para a vida e, em seguida, avaliar os riscos ambientais.

Embora determinar a expectativa de vida de peixes individuais possa ser mais um jogo de adivinhação, podemos usar alguns indicadores sobre tamanho, reprodução e ambiente para fornecer algumas determinações gerais.

1. Indicadores de tamanho

O físico Dr. Geoffrey West elaborou uma correlação entre o tamanho e a eficiência da célula. Ele aplicou os métodos que usa para determinar as necessidades de energia de cidades de tamanhos diferentes à maneira como os organismos vivos usam a energia.

West colocou células de organismos em igualdade de condições e, em seguida, dimensionou suas necessidades por um fator relacionado ao seu tamanho físico.

Segundo ele, se um rato e um elefante tiverem o mesmo número de batimentos cardíacos em suas respectivas vidas, a diferença na expectativa de vida seria determinada pela taxa de seu metabolismo. O elefante vive uma vida mais eficiente e mais longa devido ao metabolismo mais lento.

Podemos pegar essa afirmação e aplicá-la também aos peixes tropicais. É verdade que peixes maiores como cascudinhos e botias-palhaço têm uma expectativa de vida maior do que peixes pequenos como os bettas. Esses peixes grandes são os elefantes no aquário.

2. Indicadores reprodutivos

Passar genes para a próxima geração é o objetivo final da natureza. Os peixes têm todos os tipos de estratégias para garantir que a reprodução aconteça e essas estratégias estão intimamente ligadas ao tempo de vida.

Por exemplo, o salmão do Atlântico começa a vida em água doce e eventualmente nada para o oceano aberto para crescer e amadurecer por cerca de cinco anos.

O salmão faz uma longa e traiçoeira jornada de volta à área onde nasceu para desovar e geralmente morre em poucos dias. Esses peixes que põem ovos tendem a viver mais do que os peixes “vivos”.

Peixes de aquário, como tetras, são todos poedeiros de ovos e podem atingir uma vida útil de cerca de cinco anos. Outras poedeiras, como bagres e peixes dourados, conseguiram viver por 10 anos ou mais em aquários domésticos.

Peixes vivos, como guppies, são comuns no aquário comunitário e se reproduzem prontamente em cativeiro. Esses peixes vivem uma vida comparativamente mais curta, apenas cerca de três a cinco anos.

3. Indicadores ambientais

Embora os peixes cheguem aos nossos tanques com uma vida útil um tanto predeterminada, esse tempo pode ser encurtado ou estendido com base em fatores como qualidade da água, companheiros de tanque, suscetibilidade a doenças e obstáculos de moradia.

Para dar ao seu peixe a melhor chance de viver uma vida plena, siga estas recomendações:

  • Atenha-se a um cronograma: os peixes, como a maioria dos animais, se saem melhor quando seu mundo segue um cronograma bastante previsível. Evite o estresse mantendo um cronograma consistente para questões como alimentação, horas de luz e mudanças de água.
  • Cuidado com os inimigos: mesmo os peixes que deveriam ser compatíveis com os outros podem se tornar agressores. O bullying é um problema comum entre os peixes. Os peixes podem se tornar agressores se sentirem que seu território está ameaçado ou se estiverem defendendo áreas de nidificação. Para evitar o bullying, forneça muito espaço e áreas de esconderijo em seu tanque. Um peixe que está sendo intimidado e não consegue se esconder ficará estressado e propenso a doenças. Reorganizar seu tanque pode retardar o comportamento agressivo, pois o peixe restabelecerá territórios.
  • Monitore a química da água: mantenha uma lista de verificação e monitore fatores como nível de pH, temperatura e amônia em seu tanque. Em um sistema fechado, se algo não for controlado, a vida de seus peixes pode ser comprometida.
  • Pratique a prevenção de doenças: observe se os peixes estão com falta de ar no topo, arranhando as rochas ou parecendo pálidos ou escurecidos, esses comportamentos podem ser uma indicação de doença e merecem uma investigação mais aprofundada. Doenças de pele como manchas brancas podem ser um sinal de uma doença de pele contagiosa que precisa ser tratada.
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